quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eixo 6...

Visitando o eixo 6, reencontrei a interdisciplina “Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da psicologia II”, e nela encontrei algumas reflexões acerca do conceito “aprendizagem”.
Vivemos num mundo que sofre inúmeras alterações, estamos diante de uma realidade que precisa ser conhecida, para poder ser acertada ou até mesmo reestruturada.
Diante de nós há um mundo infinito para ser descoberto, conhecido e explorado. Muitas são as formas de conhecer e desde muito cedo vamos ampliando nossos saberes. Tudo o que pode ser explorado, ensinado por alguém ou descoberto por si próprio é ato que pode se tornar uma aprendizagem.
Ao desenvolver o meu TCC, analisando o conceito “projeto” percebi que para todas as metodologias o objetivo é que os alunos alcancem aprendizagem, propondo atividades escolares em que o aluno experimente por si próprios diferentes assuntos, por meio de experiências e contato direto com o objeto de aprendizagem.
Entretanto, segundo Piaget “uma escola ativa não é necessariamente uma escola de trabalhos manuais”. É possível sim, como afirma Piaget, que o conhecimento possa ser adquirido por meio da experimentação ou não. Às vezes é necessário um contato mais real, porém em muitas de nossas aprendizagens podemos ser sujeitos ativos simplesmente no ato de dialogar, concordar, e principalmente duvidar.
Diante das reflexões que fiz no meu trabalho de conclusão, a partir de experiências que vivenciei no meu estágio através da metodologia de Projetos de Aprendizagem, posso afirmar que a aprendizagem é processo contínuo de formulação e reformulação de hipóteses, num ato constante de duvidar, questionar, desafiar-se a conhecer sempre.

Referência:
MARQUES, Tânia B. I. Epistemologia Genética.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010


Eixo 5...

Visitando o Eixo 5, encontrei a interdisciplina “Psicologia da Vida Adulta”, e nela uma atividade que se chamava “Projeto Temático”.
Confesso que a atividade e o nome da disciplina que se apresentavam, não pareciam ter relação alguma. Entretanto, analisando a atividade hoje, é que pude perceber o quanto o curso apresentava uma proposta interdisciplinar.
O objetivo da atividade era desenvolver um projeto de pesquisa, e observar o quanto o trabalho colaborativo é essencial tanto para a prática pedagógica, quanto para as nossas aprendizagens.
Hoje, no desenvolvimento do meu TCC é que realmente começo a compreender melhor as coisas, entender alguns sentidos que não pareciam claros, mas que também nunca mais foram refletidos.
Desta forma, lembro-me de mais uma reflexão desta mesma interdisciplina, quando pensava sobre o que era ser adulto, uma tarefa difícil de ser definida.
Há uma sucessão constante dos estágios de desenvolvimento, como define Piaget, entretanto a idade cronológica não define um ser adulto, naturalmente pelas diferenças que constituem as pessoas. Cada um evolui nos estádios cognitivos, quando constrói a relação do conhecimento com o meio.
Acredito que atingi a idade adulta, não pela idade que tenho, mas pelas relações que hoje estabeleço com as pessoas e com o meio que estou inserida. Todo este meu desenvolvimento cognitivo é explicado pela vivência das diferentes etapas que “experimentei” e continuo experimentando.
É por isso que me definir como adulta é uma tarefa difícil, porque se permitir “ser criança” é lembrar que as fases da vida apenas estão começando...

Referência:
MARQUES, Tânia Beatriz Iwaszko. Aprendizagem na vida adulta.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eixo 4...

Visitando o Eixo 4, logo observei a interdisciplina de Matemática, esta que me possibilitou a organização de atividades que foram úteis para muitas aulas planejadas durante o estágio, sendo que hoje optei pela disciplina eletiva que ainda aborda conceitos desta área do conhecimento.
Entretanto a interdisciplina de Estudos Sociais, numa atividade cujo título era “Propostas pedagógicas e projetos de aprendizagem”, chamou a minha atenção e me fez relembrar a quanto tempo o curso vinha propondo a “pesquisa” em sala de aula, de forma que pudéssemos imaginar um novo ambiente escolar, ou ainda uma nova organização do currículo escolar relacionado inteiramente com a sociedade.
A escola é algo presente nas aprendizagens sociais das crianças. Os Estudos Sociais, como qualquer outra interdisciplina escolar, possui suas individualidades, seus objetivos. Ele possibilita entender que todos nós somos seres históricos, fazemos história, sofremos influências históricas e então podemos influenciar.

Cabe à educação escolar possibilitar à criança uma participação cada vez maior, em comunidades cada vez mais amplas, oferecendo-lhe sistematicamente oportunidades de convivência social, através das quais ela estará vivenciando as regras próprias desse convívio. O enriquecimento das vivências afetivas e cognitivas, o “conviver com outros”, é ponto fundamental no trabalho com Integração Social. (ANTUNES [et al], p. 9)

Assim, diante de datas comemorativas, de assuntos relacionados a família, ao município, ao hino nacional, a bandeira ou qualquer que seja abordagem que a escola venha propor; não cabe a nós professores limitar qualquer assunto, mas torná-lo uma fonte de pesquisa de acordo com o interesse e o prazer que move aquela aprendizagem.
Hoje no meu TCC venho trazer esta reflexão acerca de projetos nas escolas, de que não podem ser confundidos como iguais, mas que só aqueles que se fundamentam numa verdadeira metodologia de pesquisa é que produzem resultados mais significativos.

Referência:
ANTUNES, Aracy do Rego; MENANDRO, Heloisa Fesch; PAGANELLI, Tomoko Iyda. Estudos Sociais: Teoria e Prática. Rio de Janeiro, ACCESS, 1999.