quinta-feira, 24 de junho de 2010

Fim de estágio...

Meu estágio fechou com “chave de ouro”!!!
Foi proposto pela diretora da escola que ao término do estágio realizássemos uma mostra de trabalhos realizados pelos alunos, e assim fizemos.
Participaram todos os alunos, pais, professores, funcionários... e todos estavam impressionados pelo que compartilhavam.
Os alunos estavam ansiosos em mostrar o que descobriram, principalmente porque alguns detalhes só eles sabiam, pois o trabalho de pesquisa foi um processo de descobertas significativas para cada um.
Todos na turma sabiam que um aluno pesquisava sobre mágicas e muitas descobertas eram socializadas entre eles, porém alguns truques só ele sabia. Impressionou a mim e a todos que assistiram suas mágicas...
Os que sabiam sobre futebol sabiam explicar detalhes importantes para quem gosta de futebol. Outros sabiam tudo de motores de caminhão, um aluno informava a descendência das pessoas, uma aluna indicava chá de pitanga para emagrecer, outra dava dicas de saúde, outra ainda falava do surgimento dos brinquedos. Outro aluno sabia tudo de pizza...
O PA obedeceu um processo individual, respeitou o ritmo de cada um, oportunizando descobertas diferentes para cada aluno. Foi um espaço de crescimento individual por partir do interesse de cada um, e seguir de acordo com o que a pesquisa pedia e os alunos gostariam de conhecer.
Mas também foi processo coletivo, pois tinham espaços para a socialização de ideias e descobertas, criaram blogs e um wiki em papel pardo, participaram de chat no quadro e para completar, dividiram com toda a comunidade escolar suas aprendizagens, com gosto de entusiasmo e orgulho de mostrar que sabiam, que tudo o que foi criado era conquista deles.
A mostra de trabalhos não foi o término de um PA, mas uma mostra da experiência vivenciada em cada dia, como meio de mostrar que a educação não possui regras para uma criança aprender, mas que se faz em cada aula que valoriza o educando em seu interesse, ritmo e necessidade.

terça-feira, 15 de junho de 2010




Mapa conceitual

Quando me propus a desenvolver um PA, não via um desafio só para m
im, mas para os alunos também, pois no início tinham dificuldade para perguntar, não possuíam acesso a Internet. Mesmo assim a prática foi realizada e os resultados são evidentes.
Durante todo o desenvolvimento do PA, alguns passos são imprescindíveis de serem seguidos, como a elaboração da pergunta central, certezas e dúvidas temporárias, síntese das descobertas. Mas neste processo não
dispenso a construção de mapas conceituais “para dar visibilidade à rede de significações construída e como ela se modifica, amplia e aprofunda”. (COSTA, Iris Elisabeth Tempel; MAGDALENA, Beatriz Corso)
Quando construíram o segundo mapa, senti orgulho de tudo que puderam expressar. Nestes esboços está a expressão de que o assunto de seu interesse foi pesquisado e teve grandes descobertas, todas estas registradas
neste espaço.
No mapa conceitual também foi possível visualizar o que ainda pode ser pesquisado, desafiando ainda mais os alunos neste processo de pesquisa.

Referência:
COSTA, Iris Elisabeth Tempel; MAGDALENA, Beatriz Corso. Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2.0.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Professor X Projeto de Aprendizagem

O trabalho com PA é um desafio constante, pois não é tarefa pronta, mas um processo de construção e reconstrução do pensamento.
Também não é uma tarefa simples, pois requer estudo, interesse, curiosidade, pesquisa...
Durante todo o processo que está sendo desenvolvido no meu estágio, pude perceber que a dúvida é algo primordial, pois é a partir dela que se abrem os caminhos para a busca de descobertas.
Sabia da importância das certezas, da construção do mapa, da pesquisa, mas quando os alunos deram início a construção da síntese é que percebi que o papel do professor no questionamento, era algo indispensável.
Alguns alunos ao descobrir algumas informações estavam concluindo sua pesquisa, e então questionei, provoquei novas dúvidas e estas é que deram “gás” ao PA, desafiando-os ainda mais na busca incessante de conhecimento.