segunda-feira, 8 de junho de 2009

Educação – Civilização – Barbárie

A escola é um ambiente de ensino, da qual muitos estão inseridos direta ou indiretamente, sendo professores, pais, alunos, etc. Sendo uma instituição pública ou privada, tem objetivo amplo de construção de cidadania, através de uma educação de qualidade relacionada com o social.
A sociedade desde muito tempo vem apresentando altos índices de violência, corrupção, assassinatos, acidentes de trânsito, drogas, falta de amor. A barbárie existe, mas a escola é uma instituição que deve ser responsável na construção de uma sociedade melhor, pois é nesta instituição que muitos depositam as esperanças de um futuro melhor. A construção da cidadania inicia na família e na escola tem-se a oportunidade de conhecer as melhores formas de colocá-la em prática.
Assim a educação deve ser entendida como a construção não só de sujeitos, mas de uma civilização sem barbáries. Portanto é preciso que os professores conheçam seus alunos, suas raízes, para poder entender suas ações, suas individualidades. E a escola cabe a responsabilidade de construir cidadãos críticos, participativos, comprometidos com a sociedade em que estão inseridos, que respeitem as diferentes culturas. Precisa permitir que seus alunos construam suas próprias idéias, mas que estas sejam fundamentadas em princípios de justiça e esperança.
Como trabalhar questões étnico-raciais na escola?

Quando nos propomos a planejar precisamos definir metas, traçar objetivos claros, pensar num desenvolvimento coerente com a proposta e uma avaliação que nos permita verificar se o trabalho está dando certo. Tratando-se de um planejamento escolar precisamos estar cientes de que a educação hoje precisa acompanhar todas as mudanças que estão ocorrendo ao nosso redor.
É necessário lembrar de como as escolas ainda vêm introduzindo conceitos, histórias nas salas de aula. Falar de índios e afro-descendentes não é uma tarefa simples nas escolas, isso porque estamos inseridos numa sociedade que traz em sua história raízes de preconceitos e desvalorização dessas duas culturas tão presentes na história do Brasil.
Conhecer a cultura indígena e afro-descendente é uma proposta curricular que precisa ir além de preconceitos ou uma generalização de cada etnia, mas precisa ser mostrada e discutida a ponto de provocar críticas e pesquisa acerca de sua importância em muitos de nossos costumes. É necessário mostrar não somente uma vez por ano suas tradições, mas propor momentos de reflexão em diferentes momentos, pois estas culturas são fortes influentes em nossa tradição, e são tão desconhecidas e ignoradas pelas pessoas.
Outro ponto fundamental no estudo de questões étnico-raciais é oportunizar a descoberta da existência de diferentes culturas em um mesmo momento histórico, para que assim todos possam se situar como construtores de uma mesma história, não apontando privilegiados ou desfavorecidos neste processo.